21 dezembro, 2011

Itajubá, pedra da piedade

Final de semana, fomos para São Bento descansar um pouco do corre-corre de final de ano, a idéia era junto com o Zini entrar na Transbaú, (via relativamente nova aberta em solitário pela Karina) enquanto a Patricia iria ficar “de boa” com a Alice.

Porém de última hora, mais um camarada se juntou à comitiva, e mudou os planos. O Dedé

Como o Dedé, está começando a escalar, não dava nem para cogitar colocar o cidadão em uma via de parede com crux de 7º grau e vários lances de 6º Sup, mais travessias e exposições, peças móveis...sem chance. Então mudamos de planos e fomos para Itajubá, pedra da piedade.

Fazia algum tempo que não ia lá, e havia uma pendência a ser resolvida, e muitas outras possibilidades. Então tomamos o rumo do sula de Minas.

Estava com planos de mandar a “Campo Minado”, cotada em 7º a, mas que todo mundo acha que é um 7º b, bem polêmicas de graduação a parte, não tinha rolado a cadena dessa via, havia caído no crux e tava a fim de mandar dessa vez.


Zini na saída da Campo Minado

Chegamos lá, e não havia ninguém, fomos direto para a base da via, resolvi aquecer na “Fácil” via de 4º em móvel que tava toda molhada, e aproveitei o rapel para equipar o Crux da “Campo minado”

Patrica na Fácil

Primeiro o Zini mandou, sofreu um pouco no crux, mas mandou direto.


Eu na saída da Campo Minado, indo para o Crux

A Patricia entrou na Fácil e sem nenhum problema foi logo para cima. Depois disso ela não quis mais escalar. Não estava em um bom dia.


Eu depois de mandar o Crux da Campo Minado

Na seqüência entrei na Campo Minado, e de novo vaquei na primeira tentativa de fazer o crux. Descansei um pouco na corda, li melhor a seqüência de movimentos e mandei o resto da via.

Depois o Dedé ficou sofrendo na via, mas insistindo nos movimentos, logo vai estar mandando bem.

Meninas descansando

A Alice aproveitou o sossego para praticar arte digital que pode ser visto no post anterior (http://www.escalareprecisovivernao.blogspot.com/2011/12/papai-escalando-por-alice-carvalho.html)

Para finalizar entrei de novo na via, dessa vez encadenando sem maiores problemas. Já tinha decorado o lance :-)


Dedé na Campo minado

Encerramos por lá, e fomos conhecer a famosa e polêmica via “Nem Fudendo” um 7º a de fenda. Famosa porque a via é muito bonita, e polemica por contas das chapas que protegem uma via que poderia ser feita toda em móvel.

As meninas só curtindo a paisagem


Entrou o Zini guiando primeiro, pois ele já conhecia a via, mas acabou caindo só
no final.

Zini equipando a Nem Fudendo

Resolvi entrar de top, para conhecer a via e também cai perto do final da via. Depois entrei de novo e mandei. Realmente essa via é digna de menção, é muito bacana, bem técnica e de encaixe o tempo todo, com quase nenhum descanso para recuperar o fôlego, e com “pés” complicados de encaixar.


Eu na Saída da Nem Fundendo


Depois de duas entradas na Campo Minado e duas na Nem Fudendo, já não tinha condições de fazer mais nada, e voltamos para casa, ainda com o sol na cara

É isso ai

Braços

20 dezembro, 2011

Papai escalando, por Alice Carvalho

Sabadão, fomos Itajubá-MG, pedra da piedade, (no próximo post falo mais de lá, se der tempo) enquanto escalávamos a Alice ficou na rede se distraindo com o Ipad (como usual, já que ela não escala), entre diversas distrações que o brinquedo proporciona, há um aplicativo de desenho, onde se vai pintando e desenhado na tela, bem legal e lúdico por sinal.

Eis que quando desci, a Alice toda empolgada querendo me mostrar sua mais nova concpção artística digital, logo diz:

"Pai, desenhei você escalando essa via!"

Segue a arte gráfica, cheia de detalhes, como a minha sapata verde, as agarras da via, o buraco acima, fenda, minha careca, e uma típica posição de escalador no perrengue. Ficou bem legal mesmo :-)


06 dezembro, 2011

Fim de ano. Só stress

O ano vai se findando, e junto a vem a correria característica dessa época que particularmente não gosto.

Quase não consigo escalar, muito menos viajar, pois vivo em Dezembro uma sucessão de eventos e compromissos intermináveis que se acumulam de forma ininterrupta, por todo o mês.

São festivais (isso no plural mesmo) de danças da Alice, que vai além das apresentações simplesmente (já forma 3, faltam 2), tem os ensaios gerais que as antecedem muitos deles.

Depois tem a formatura da escola, sim, crianças de 7 anos se formam no infantil (sic!), tem festival da natação, do teatro, festa de encerramento da escola (como se não basta-se a formatura), depois tem os “amigos secretos” da escola, do balé, da natação, dos amigos, do trabalho e agora vem as férias da molecada, e tem de arrumar o que fazer com as crianças em casa o dia todo. Tem as avaliações no trabalho, metas, entregas e projetos que devem estar prontos até o final do ano...sem levar em conta a compra de presentes, preparação de festas..ufa

Gosto muito de ver as apresentações das crianças, de ver o empenho deles e a alegria de estar no palco demonstrando o trabalho de quase um ano, mas o foda é que é tudo junto.

Teve dia que cheguei em casa as 19:30 cansado depois de um dia de trampo cheio, e com a mesma roupa no mesmo estado, vou para alguma apresentação e fico lá até as 22:00/22:30, e depois no dia seguinte a maratona se repete, e depois de novo e de novo foram 4 dias consecutivos !

Para a Patricia ainda é pior, pois como ela é professora, final de ano além dos compromissos familiares, tem a correria de entrega de notas, trabalhos, relatórios, recuperação da escola.

Ninguém merece, não dá para gostar dessa correria e stress todo.

É tudo ao mesmo tempo agora !

Por essas e outras que em dezembro, apesar do clima estar favorável esse ano, não dá para escalar quase nada, no máximo um pega na pedreira em Campinas coisa rápida de 2 horas apenas, ou uma fugida no Vizú domingo de tarde como fizemos esse último domingo, só para não passar em branco.

A melhor parte é que logo acaba tudo e poderei voltar a rotina de escalar com mais freqüência e com mais tranqüilidade.

Espero poder voltar a postar mais sobre escalada e menos sobre essa choradeira :-)

Braços

05 novembro, 2011

Macacada solta no Pantano - Andradas - MG

Como comentei no post sobre a escalada no feriado de Finados (http://escalareprecisovivernao.blogspot.com/2011/11/de-volta-andradas-feriado-de-finados.html) , lá em Andradas na pedra do Pantano, seguem os videos da macacada bem perto da gente bem ao lado da pedra do pantano

Contei pelo ao menos 15 macacos, mas com certeza havia bem mais, pois ouvíamos várias árvores balançando e muitos grinchos ao longe. Deve haver várias familias de macacos naquelas bandas.

Foi uma experiência inédita para nós, é muito bacana observar assim de perto e na natureza esse espetáculo.







04 novembro, 2011

Promoção - Deuter te ajuda a trocar de mochila

Ótima oportunidade para trocar aquele trapo velho com alças que você chama de mochila, por uma nova mochila que vai facilitar sua vida.

http://bit.ly/TroqueSuaMochila

Dois anos atrás comprei para a Patricia uma Deuter ACT trail de 24 Litros. Recomendo pois é uma ótima mochila e certamente ideal para escalada. A minha é o mesmo modelo, só que maior 32 litros.

http://escalareprecisovivernao.blogspot.com/2009/11/mochila-nova.html










03 novembro, 2011

De volta a Andradas - Feriado de Finados

Feriado de meio de semana, estávamos sem as crianças, cada uma já tinha seu próprio compromissos, portanto iríamos só eu e a Patricia.

A Patricia há algum tempo vinha querendo ir à Andradas, mais especificamente no campo escola do Pantano mesmo, para fazer mais volume e se divertir mais, já que ultimamente temos ido muita em falésias e ela acaba que não escalando muito, por conta do grau mais elevado das vias.

Além disso fazia muito tempo que a patrícia na ia para lá, desde o dia dos pais do ano passado (http://escalareprecisovivernao.blogspot.com/2010/08/dia-dos-pais.html).



Vista da pedra do Pantano



Bem sem pressa, chegamos lá por volta das 10 da manha de um dia lindo, diferentemente do que normalmente ocorre no feriado de finados que é tido como sempre chuvoso.

Ficamos por conta de escalar as vias de 4º Grau de aderência (ou "adrenência" como preferem alguns) que dominam o local, com proteções um pouco escassas (quando se olha de baixo para cima, mas que são suficientes quando se olha de cima para baixo hehehehehe) em alguns momentos exigindo um maior controle emocional e que exigem muito mais das pernas (principalmente das panturrilhas) do que dos braços. Particularmente gosto muito desse tipo de escalada, lembra a escalada de grandes paredes, meu tipo preferido de escalada.

Escalamos relativamente pouco e descasamos muito, dia perfeito!

Para completar, havia uma grande família de macacos no local, que estavam curiosos à nosso respeito e se aproximaram por diversas vezes, alguns mais intrepdos chegando a ficar a uns 4 metros de nós. Foi bárbaro poder vê-los a uma distancia tão pequena e vivendo no seu habitat.

Contei por baixo uns 15 macacos grandes, mas seguro havia bem mais. Depois posto o vídeo que fiz deles aqui, foi uma experiência muito interessante.

Bem por hora é isso ai

Braços

15 outubro, 2011

C.T. Ferragut - Vinhedo - SP

Final de semana com muita chuva!

Academia Onze A fechada

Nada de escalada nas redondeza, certo ?

ERRADO !!


Visão Geral da parede principal

Hoje fui conhecer o CT Ferragut em Vinhedo.


Próximo ao portal de Vinhedo, cerca de 10Km de casa, ou seja 10 min de carro de casa.

Visão Geral da parede secundária

Local idealizado pelo escalador Beto (que ainda não conheci), para treinar, fica em uma desativada academia de tai-Chi-chuan (é assim que escreve mesmo?) e que ele foi montando e abriu para a galera treinar também.

Junior na luta contra a gravidade.

O Zini já tinha me chamado para ir lá, mas nunca dava certo, hoje deu.

Zini, feliz que nem pinto no lixo, garantiu o dia
Não vou descrever o local, deixo para vocês verem pelas fotos.

Para escalar, basta aparecer lá, e é sugerido/pedido uma caixinha de R$ 5,00 para manter o local, cobrir gastos de água, luz e pequenas manutenções no local. Uma pechincha.

Galerinha meditando frente a inclinação da parede

Hoje estávamos, eu, Zini, Dedê e irmão, Junior, Rogério. Depois chegaram Alfredo, Cris (Zen crash pad) e Cezão, ou seja tava uma boa galerinha.

Amanha como a previsão é mais chuva, lá estaremos!

Quem quiser mais detalhes, dá uma olhada no blog dele


Braços

Renato

16 setembro, 2011

Escalando no Cipó

Renato equipando a Melzinho

Para matar a saudade, decidimos quebrar um pouco o ciclo Campinas-São Bento e dar um pulo na Serra do Cipó. O Nato fez um bate-volta com o Juliano e Marcela há um mês ou dois, mas eu e as crianças não íamos desde o comecinho do ano, quando voltamos de férias do Espírito Santo.

Renato na MisterX

O objetivo era o Parque da Lapinha, que só ele conhecia e a gente queria muito conferir, então, ficamos hospedados no Abrigo da Lapinha, na companhia sempre agradável do Leandro e da Petya.

Guilherme na primeira costura da MisterX
(e isso foi tudo o que deu)

Sábado fomos pro G3, que o Nato gosta de sofrer naquelas vias fortes. Eu e o Gui só ficamos na tentativa. Ficamos nas fáceis: Melzinho na Colher e MisterX, que o Nato montou e das quais eu e o Gui apanhamos um cadim. Depois o Nato entrou na Sem Compromisso e foi tudo o que rendeu.

Alice na MisterX (pra um balancinho, serviu)

Fez um dia muito quente e o ar por lá estava extra-seco. Judiou! Mas, fazia tempo que eu não escalava, deu pra lembrar como é. Até a Alice animou de botar o equipo e brincou um pouquinho na MisterX.

Patricia apanhando da MisterX

Antes de ir pro G3, demos uma passadinha no Abrigo Cipó, dar um oi pro Barão e pra Rafa (que saudade!) e um au pro Johnny e pra Kiara. Eles estão com um chalezinho novinho, um charme, da próxima vez, vamos conferir.

Guilherme mandando a Só Para Elas

Domingo, acordamos cedo para (literalmente) pegar senha na Lapinha. Como estão em abertura experimental, só abre no domingo pra escalar e com limite de quarenta escaladores. Já pensou ser o quadragésimo primeiro a chegar... ui!

Renato na Prestobarba

Espero que liberem logo a entrada mais livre, pois o parque é maravilhoso. Fiquei encantada com a geografia da região. Cada formação de pedra de cair o queixo. Dá pra ficar lá dentro uma semana só tirando fotos. E as vias, então... muitas, muitas, das mais simples às mais excêntricas. Vale muito a pena ir conhecer.

Juliano na Bigode Limpo

Ficamos num setor mais fácil, pra que todos pudessem se divertir. Entramos nas vias Só Para Elas (que eu guiei avistando - êhhhhhh), Prestobarba, Bigode Limpo e Bigode de Cristo. Uma mais legal que a outra. A Alice também animou e entrou na Só Para Elas. Com uma ajudinha do papai, chegou quase a completar. Mas, acho que ficou com medo da altura e adrenou.

Gui escalando, Nato na segue

Mas, nos divertimos bastante. O Juliano e a Marcela estavam por lá e nos passaram alguns betas. Eles sempre estão no Cipó e dá pra entender porque. Que lugar lindo!

Alice na Só Para Elas

Eu e as crianças demos umas voltas e entramos numas grutas e caverninhas que tem ali perto. A cada passo, um deslumbre. É impressionante a beleza do lugar.

Parece gente grande?

Numa das vias, o Nato passou por uma espécie de túnel, e a Alice quis passar também. Nem só de escalada vive o homem, mas uma diversãozinha à parte também é benvinda, principalmente se você está com os filhos.


Com a mamãe na segue, o papai ajudando na saidinha difícil, ela passou pelo túnel e posou para um monte de fotos. Muito legal.


A Lapinha também tem horário para fechar, então, o pessoal aproveitou o resto de sol e foi cavalgar, já que ainda teríamos a segunda-feira pela frente. Foram ao haras do Parque do Sumidouro com o Leandro, enquanto eu fiquei no Abrigo, de papo com a Petya.


Na segunda, fomos lavar a alma no sítio do Rod.

Renato no seu elemento

Gosto muito de lá. Tem muitas vias tranqüilas de se fazer. Não ficamos no primeiro setor, como costumamos ficar, mas no segundo.

Petya, mostrando sua técnica

A Petya foi com a gente e em duas duplas, fizemos volume. Enquanto uma dupla fazia uma via, a outra dupla tava montando outra. Foi muito produtivo e divertido demais. Pena termos que nos despedir, mas... logo logo estaremos de volta.


10 agosto, 2011

ECOHEAD

Gentilmente o pessoal da Proativa21 (http://www.proativa21.com.br/) solicitou mais uma avaliação de um produto representado por eles, dessa vez foi o para ECOHEAD (http://www.ecohead.com.br/loja/)

Trata-se de uma bandana em forma de tubo de cerca 50 CM de comprimento por uns 25 de largura, que pode ser usado de várias formas, desde um gorro, até cachecol, com várias combinações. No catálogo pode ser verificado as diversas combinações.

O material é tem ótimo acabamento, o tecido é bem leve e as estampas são bem legais.



No Crux da "Campo Minado" em Itajubá

Eu gostei muito, até já comprei outros, para mim é ótimo, pois como sou careca (por opção na verdade) posso usar para proteger a cabeça do sol durante minhas corridas, ou quando vou jogar tênis, e ao contrário do tradicional boné, não esquenta e reduz em muito o suor que escorre no rosto.


À noite usei para proteger a careca do vento e do frio, quase esquecendo dele.

Dá para usar junto com o capacete de escalada ou bike, deixando uma parte do tecido para proteger a nuca do sol.

No último final de semana, em Itajubá estava usando um durante a escalada, protegendo do sol e ao mesmo tempo evitando o suor escorrer pelo rosto, olha o detalhe na foto.

Apesar de eu suar muito, o tecido não ficou impregnado com nenhum cheiro ruim e secou rapidamente

Além disso tudo, o material que é composto o tecido é feito a partir de produtos reciclados, no caso garrafas PET, que seriam descartadas na natureza.

Sendo careca ou não é um produto muito bom

Braços

renato

08 agosto, 2011

Itajubá - Pedra da Piedade

Pedra da Piedade

O Renato já tinha tirado a barriga da miséria nos dois finais de semana anteriores, quando escalou de montão com nossos amigos. Neste findi, voltamos pra São Bento, que fazia tempo que eu não escalava. No sábado fomos atrás de outros assuntos e acabou ficando tarde pra escalar. Ficamos de boa com as crianças.

No domingo, íamos com o Pardal pra Divisa, mas aí ele recebeu um convite pra ir pra Itajubá com a Janine e o Massa e nós colamos neles, uma vez que não conhecíamos o lugar e é sempre bom aumentar nosso repertório.

Patricia apanhando da Universo Paralelo

O lugar é bem legal, fica a uns 70km de São Bento, quase uma horinha de carro. A Pedra da Piedade lembra bastante o Pantano, em Andradas. Até a fenda Fácil (Vsup) parece a Mugido da Vaca Louca.

Renato na Fácil

Lá, nos juntamos ao Alex e a namorada Carla, que conhecemos no local. Pessoal muito legal, gostamos muito de vocês!

A Janine equipou a Fácil, emendando o fim da primeira cordada com a Campo Minado (VIIa). O Massa mandou a Campo Minado e depois foram escalar a Zika IXa (só pra quem pode). Enquanto isso, o Renato mandou à vista a Universo Paralelo (Visup), eu fiz de top (roubando no crux) e depois o Alex mandou.


Nathália, encarando a rocha de boa

Depois, os meninos brincaram na Campo Minado, que é um sete a muito duro com uns moves bonitos de se ver.

Até a Nathália, nossa sobrinha de onze anos, que às vezes nos acompanha em nossas aventuras, manifestou vontade de escalar e mandou a Fácil quase inteira (sem ajuda na corda). Muito legal! A Alice não animou. Ficou por ali, brincando, cantando e explorando o local.

Renato na Campo Minado

Depois que o nato desceu da Campo Minado, me deu uma segue na Fácil, pra eu mandar alguma coisa sem roubar e eu juntei as tralhas enquanto ele fazia a segue do Alex. Fomos embora depois disso que ainda tínhamos assuntos em SB antes de zarpar pra Valinhos.

Euzinha, na fenda Fácil

Mas, adoramos o lugar. Muitas vias, de diversos níveis, sem muvuca e um lugar lindo, de fácil acesso, muito show.

Alice, explorando o local

Com certeza, voltaremos em breve. A Janine disse que tem até um campo escola, que deve ser inaugurado durante o IX Festival de Montanha do Sul de Minas, daqui a duas semanas. É uma boa pedida, anotaí: de 19 a 21 de agosto. Quem sabe, a gente não se encontra por lá.

Abraços!

03 agosto, 2011

Cipó e Lapinha, bate e volta no final de semana

Olha só como são as coisas, semana passada estava com a cabeça cheia, trampo pegando, sem carro, falta de tempo, entre outros problemas da vida, com isso muito pouca escalada.

Fiquei a sexta feira trabalhando desde casa, para resolver mais uns problemas na prefeitura, após o almoço, enquanto estava na fila do protocolo (depois de encarar a fila dos tributos, a fila do banco e depois a fila dos tributos de novo) toca o celular, era o Juliano com uma proposta indecente.

Dizia que estava já na estrada com destino ao Cipó, que passaria em casa em coisa de 2 horas e se eu tivesse a fim era só arrumar as malas. Inesperado mesmo, um bate volta de uns 1700 Km em dois dias seria bastante corrido.

Bem liguei para a Patricia, mas ela não animou por conta do final das férias das crianças e da correria de encarar tanta estrada em tão pouco tempo, mas me “liberou” para ir sozinho. Eis o que fiz.

As 16:00 da sexta estávamos na estrada, destino Lapinha iríamos ficar no abrigo do Leando (http://www.abrigolapinha.com/) que oferece uma ótima opção de hospedagem com preços acessíveis. Bem chegamos perto da meia-noite.

Dia seguinte acordamos cedo, iríamos para o G3 no Cipó, aproveitei para dar uma corridinha ao ar livre, aproveitando o friozinho da manha. O Juliano me pegou no caminho, depois de correr cerca de uma hora e meia. No Cipó chegamos por volta das 10:00.

Escalamos poucas vias mas só coisa mais dura, foram um 5o (Melzinho), e dois 7A (sem compromisso e Bárbaros essa com múltiplas entradas pois ninguém conhecia). Nem preciso dizer que foi ótimo, corpo cansado e cabeça feita.

Domingo o destino era Lapinha. Aproveitando que a área finalmente foi liberada para escalada em um projeto piloto, que por enquanto somente está liberado aos domingos.

Tem de chegar cedo, pegar senha, pois oferta é maior que a procura. Teve escalador que teve de voltar para trás, é somente permitido a entrada de 40 escaladores. Tudo bem organizado, a galera da escalada se comportando de acordo com as regras e os monitores da AME e guardas do parque sempre de olho em tudo para garantir a extensão do projeto piloto para quem sabe ampliar os dias de escalada mais para frente.

De novo foram poucas vias, uma para aquecer, em torno de 5º, uma 6SUP e um 7A (Duas entradas), só da última via que lembro o nome, “Jegue Voador” que tem uma ótima história explicativa para esse nome hehehe

Bem, as 15:00 passamos no Rod para falar um oi, e dali batemos de volta.

Chegamos em Valinhos perto da meia noite. Estava moído mas bem mais relaxado depois de um ótimo final de semana como esse.

Valeu Juliano e Marcela pelo convite!

Braços

Depois pego as fotos e publico aqui

28 julho, 2011

Tá Complicado...

Pois é, estou desaparecido do blog, é verdade.

Desde a maratona de São Paulo, muita coisa aconteceu que me fez ficar mais distante das escaladas em geral.

Resumindo:

Corri a maratona com um principio de sinusite, que se tornou séria logo após, pois a corrida derrubou minha resistência e a enfermidade ganhou força. Entrei em recuperação e nos antibióticos forçosamente, logo nada fiz.

Do outro lado o trampo apertou, quer dizer que a carga de trabalho deu um salto enorme, exigindo mais atenções e menos tempo livre.
Na seqüência saímos de férias, destino São Bento, a idéia era relaxar e cuidar de uns assuntos pessoais por aquelas bandas.

Ficamos 9 dias por lá, muito passeio, bike, borboletário, restaurantes em São bento e nas adjacências e pouca escalada.




A Arueira nem mexeu hehehe



Para encerrar a viajem, bati o carro. Pois é, dei PT em um acidente bobo. Estava sozinho, ningém se machucou


Descendo a serra para quem vem da Ana Chata, perto do restaurante Arte na Grelha, um bichinho cruzou a estrada na milha frete, fiz o que não devemos fazer, aquilo que todo mundo diz para jamais fazer ao volante, no susto tentei desviar, bati a roda na guia, perdi o controle e acertei uma Arueira bem no meio.


Sem comentários



Bye Bye Civicão

Voltamos de taxi para casa e o carro de guincho. Isso foi na sexta feira.

Já na segunda, voltei ao batente. Tudo corrido, problemas mil e muito trabalho.

O sufoco ainda persiste.

Ainda sigo sem carro, tenho que recorrer ao carrinho da mãe e ainda tenho que resolver essa pendência se já não bastasse todo o resto.
Espero conseguir escalar esse final de semana, estou precisando! Quem sabe uma parede, seria ótimo, vamos ver se semana que vem a coisa começa a melhorar.

Braços

20 junho, 2011

Run Forest, run !

Correr!

Essa foi a forma que encontrei para dar cabo de uns quilos inconvenientes e melhorar a relação de peso versus força na escalada.

Comecei na esteira da academia, na marra mesmo, me sentindo um ratinho em uma roda, correndo sem sair do lugar, tomando cuidado para não cair. Com o tempo e a prática, fui aumentando a velocidade e aprendendo a me distrair para a prática ser menos chata.

Funcionou, comecei a perder peso de forma mais acelerada, além é claro de ter melhorado muito o condicionamento em geral





Eu chegando na "concentração"

Sair da esteira, para a rua foi um passo.

Derrepente percebi que na rua a corrida é muito mais legal, prazerosa, a paisagem se altera, o sol queima a pele, o vento no rosto nos torna mais vivos.

Mas tem de ficar esperto também, tem que dividir com carros, motos, atravessar a rua, desviar de bosta de cachorro, restos de garrafas, saltar o lixo, procurar um espaço no meio-fio quando não tem calçada, carregar sua água...enfim é muito mais interessante.

Agora resolvi dar mais passo na arte da corrida.

Fui fazer uma prova de rua, e como queria começar em grande estilo, minha primeira prova foi a maratona de São Paulo. Não os mais de 42Km que configuram a maratona, mas sim a prova intermediária de "só" 25Km. Fiz bem, se tivesse tentado a maratona, acho que não teria conseguido correr os 42 KM ininterruptamente.






No aquecimento





Fiz a prova em 2:17 minutos, o que garante uma média de quase 11KM por hora, o que é um ritmo, ao menos para mim, bastante consistente. Cheguei bem ao final dos 25Km, só que depois de descansar um pouco, me hidratar e comer o lanche distribuído ao final da prova, percebi o quanto desgastante foi a prova.




Minhas pernas estavam travadas, quase não consegui levantar do chão, foi duro mesmo, depois de uns alongamentos deu uma melhorada e tomei o rumo de casa, e com mais alongamentos, um longo banho e massagem com óleo de arnica, foi aliviando a dor.

Na muvuca da largada

Ainda quero fazer uma maratona mesmo, mas sei agora que tenho que treinar corridas mais longas para estar apto e encarar os 42Km, ano que vem certamente irei tentar. Vamos ver.

Inicio da prova, vamos correr!


É isso ai



Braços



NOTA atualizada em 22/06/11:


Verificando o tempo oficial da corrida, foi apurado exatos 2:14:22, diferentemente dos 2:17 que eu marcado, isso ocorre por conta da distancia entre o inicio real da prova e o local onde eu estava no momento da largada, com isso a média de velocidade medida passou para 11.2 Km por hora, sendo 60/(134/25)= 11.19 km/h o que me deixou muito feliz !


06 junho, 2011

Escalando em Itaqueri

Renato, aquecendo na via

Mudando um pouco de ares, e aumentando a nossa rota de lugares para escalar, resolvemos ir à Itaqueri, a convite do Juliano e da Marcela. Levamos o Zini à tiracolo. Todos conheciam o lugar (que é pertinho de Piracibada e, portanto, praticamente o quintal do Ju e Má), mas pra mim foi novidade total.

Juliano escalando, Marcela na segue

Não chegamos muito cedo, pois rodamos bem aí uns cento e cinquenta quilômetros, mas deu pra aproveitar muito bem o dia. Primeiro, mandamos um quintinho básico, pro pessoal aquecer, muito legal a via, depois o povo foi malhar vias mais fortes.

Zini mandando um sétimo

Eu fiquei mais nas fotos - e nem consegui fotos muitos boas. Não estava me sentindo muito bem e isso refletiu até em coisas simples como essa. Inda bem que deu pra salvar uma ou outra pra ilustrar o post.

Renato no mesmo sétimo

Ao contrário de mim, todo mundo mandou muito, sextos, sétimos e afins. Um dia eu chego lá. Gosto do arenito, o que chateia é que quase tudo é abaulado, mas com um pouquinho mais de técnica, eu acho que começo a mandar alguma coisa de verdade por lá.

Marcela naquele sétimo
(desculpem, mas não sei o nome da via)

O lugar é realmente muito bonito. A trilha é curtinha e cheia de escadinhas e pontes muito bonitas (só tomem cuidado com as abelhas: tem uma colméia hiper ultra mega gigante no meio das pedras). Tem até uma cachoeira no caminho. Fiquei encantada com a natureza exuberante do lugar! Além de muito verde, tem árvores imponentes com mais de um metro de dâmetro, sem contar a altura. Pra quem não conhece, vai aí a dica: o lugar é incrível.

Zini, na Balança Beiço

Bom, terminamos em outro setor. Eu tentei mandar a Adesão Oposta, um sexto até legal, não fosse a saidinha meio dura, onde eu tive que roubar, mas que todos os outros mandaram de boa. Os meninos ainda mandaram a Variação Mental (7a) e a Balança Beiço (7b).


Um dia muito produtivo e bastante legal. Voltaremos em breve, com certeza!