18 fevereiro, 2010

Carnaval em São Bento

Fim-de-semana prolongado, feriado de carnaval, enquanto boa parte da humanidade se aglomera em praias superlotadas, fomos nos esconder em São Bento do Sapucaí, que é a nossa praia. O Albert nos convidou para ficar na casa dele e lá, uma galera super animada fez um carnaval muito mais gostoso que o habitual.

Renato e Patricia no fim da trilha, Bauzinho ao fundo

O melhor dia, sem dúvidas, foi o domingo, quando levantamos cedo e fomos pro topo do Baú. Subimos pela escala do lado de São Bento. Eu já tinha subido a outra, pra mim, foi novidade.

Comitiva no início da escada

A caminhada é forte, ladeira acima, mas a galera estava animada, então, até que não foi tão difícil. A escada é no mesmo esquema que a outra, então, não morri de amores. A vantagem desta é que alterna escada e rocha, então parece ser mais fácil a subida.

Close no marido bonitão

De qualquer forma, quando a gente chega lá em cima, esquece tudo o que foi difícil, pois a vista é show. Tinha um bando de malucos saltando de basejump e a gente ficou lá, espiando um pouco antes de se preparar para escalar.

basejump - topa? Eu passo...

Parte da nossa comitiva desceu e outra parte fez o rapel pra escalar.

Patricia no rapel, sendo "batizada"

Ainda assim os poucos que ficaram foram divididos: o Albert e o Alberto foram pr'uma via mais forte e eu e o Nato ficamos pra Cresta, emendando com a Normal.

Albert descansando um cadim

Alberto na segue

Patricia no perrengue na entrada da Cresta

Achei bem complicadinho o comecinho da Cresta, tive que apelar para uns regletes, já que não alcançava a fenda. Tentei umas quinze vezes o move antes de conseguir emendar, mas o resto da escalada mandei bem tranqüila. Aliás, achei a via muito linda, show mesmo. Somado à paisagem, acho que foi a via mais bonita que eu fiz até agora.

Amor nas alturas

Depois, o básico, pega trilha, sobre, desce a escada, volta na trilha. Ai meus joelhos! Ainda tivemos pique para uma pizza na cidade à noite, que as crianças queriam ver o Zé Pereira, figura tradicional do carnaval local.

Infelizmente, tivemos que retornar na segunda, que o Gui ficou dodoizinho e com filho doente, não dá pra fazer mais nada, só cuidar!

Aproveitamos a terça pra dar um pulinho na Onze A pra não enferrujar os dedos. O Allis, nosso mais velho, resolveui nos acompanhar - quem sabe ele anima e começa a ir pra pedra, também... e lá se foi o restinho do feriado!

12 fevereiro, 2010

Escalada nas Olímpiadas - ótima notícia

Ao que parece já é certo que teremos a escalada esportiva como esporte olímpico.

Pode parecer pouca coisa, mas não é.

Mesmo não estando familiarizado com detalhes dos tramites de repasses de verbas governamentais, sendo considerada modalidade olímpica, com certeza haverá mais verbas para os atletas, campeonatos, torneios...e certamente termos mais visibilidade nesse esporte. Ótimo para os atletas profissionais que poderão contar com algum apoio adicional e certamente se empenharão ainda mais em representar nosso país nessa modalidade. O que seguramente é ótima noticia para todos, pois com isso o nivél da escalada bem como a competitividade tende a aumentar ainda mais.

Pena que só teremos oportunidade de assistir uma competição olímpica de escalada em 2020.

Quem sabe em 2016 consiga-se uma demostração no Rio....seria ótimo, não?

"A escalada esportiva deu o primeiro passo, nesta sexta (12), para se tornar um esporte olímpico. Depois de uma reunião entre os membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), que realizou sua 122ª Sessão em Vancouver, no Canadá, o esporte conseguiu o reconhecimento oficial da entidade.
Agora, a escalada precisa fazer um pedido de inclusão para entrar no programa dos Jogos Olímpicos de 2020. A decisão para a possível oferta sairá apenas na sessão que ocorrerá em 2013, em Buenos Aires."

Continua em:

http://www.espbr.com/noticias/escalada-esportiva-primeiro-passo-para-virar-esporte-olimpico


http://www.espbr.com/noticias/coi-reconhece-tres-modalidades

10 fevereiro, 2010

Floripa em Praia e Pedra

rias em Floripa... que delícia! O lugar é lindo. As praias, show de bola, verde pra todo lado, povo muito hospitaleiro, e pedra, muita pedra.

Fomos em família, então, tivemos que nos dividir em mil programas de diversas naturezas. Passeios de barco, horas de praia, outras de piscina, restaurantes, Projeto Tamar, churras na Lagoa, Beto Carrero nos dias de chuva. E ainda deu tempo pra escalar.

Antes de sairmos de férias, o Renato foi atrás e indicações e através delas chegamos ao Ricardo, da Academia Maximus. A academia é forte na musculação, mas tem uma parte dedicada à paixão dele, com paredes para todos os gostos: positivo, negativo, vertical, com muita ênfase para escalada em boulder. Não tem segue, cadeirinha, top, essas coisas, só uma porção de colchões espalhados no chão e cada um na sua, mandando o que preferir.

Renato arrepiando nas paredes da Maximus

Fomos lá dois dias. No primeiro, fomos pra conhecer o Ricardo, bater um papo e ver qualéqueé, e, é claro, brincar um pouquinho. Depois, voltamos pra treinar mais um cadim e combinar uma aventura na pedra.

Patricia brincando também

Conhecemos uma galera muito legal freqüentadora do lugar. Alguns nos acompanharam na pedra no fim da semana.

Ricardo e Renato

No sábado, então, fomos pra pedra. O Ricardo nos levou ao Morro da Cruz, que fica praticamente no centro de Floripa, num lugar de acesso super tranqüilo. Tinha chovido praticamente a semana toda e a pedra estava um pouco babada, mas deu pra gente se divertir.

Renato guiando na Banana Joe

Primeiro fomos pra parte fácil, que era onde eu e o Gui podíamos encarar. Fizemos duas vias de quarto grau: a Banana Joe e uma Sem Nome. Tinha mais gente, então, intercalamos as vias com os outros, enquanto batíamos papo com todo mundo.

Renato no perrengue na Orquídea

A pedra no Morro da Cruz é bastante abrasiva, por isso, apesar do grau da via ser sussa, exige um pouco das mãos. Eu, pelo menos, estranhei um pouco.

Depois do "aquecimento", juntamos os equipos e fomos pra outro lado da pedra, onde as vias ficavam mais divertidas e proporcionalmente mais difíceis. Escalamos todos a Zé Colméia, uma via quinto sup, que o Gui amarelou e que eu não completei, fiquei no tetinho.

Guilherme na Sem Nome

O Renato desfilou na Zé Colmeia, fazendo, inclusive, uma variação pela fenda, muito legal de se ver. Mas, depois de passear em todas as vias, até ele passou um perrenguinho numa via mais complicada, a Orquídea. Pelejou, pelejou, mas acabou fazendo bonito.

Patricia na Zé Colméia

Eu me diverti. Fiz mais do que eu já tinha feito antes, e fiquei muito satisfeita. O lugar também ajuda: muitas árvores, a caminhada facil e prazerosa e o que é melhor, lá de cima da pedra você vê o mar... muito legal, mesmo.

Repara só na paisagem

Um obrigada ao Ricardo e abraços de saudade pra todo o povo que a gente conheceu por lá. Espero que possamos escalar novamente juntos. Quem sabe a gente se esbarre pelas pedras desse mundinho afora. Você sabe, no meio do caminho sempre tem uma pedra.