19 abril, 2011

A pequena e a escalada

Quem acompanha nossas aventuras, seja pelo blog ou em carne o osso, sabe que estamos quase sempre levando a pequena Alice a tiracolo, e com isso ela vai se misturando ao meio, conhecendo pessoas e se acostumando com as paisagens, em geral com alguma pedra e mata ao redor.

A novidade agora foi pelo repentino interesse dela pela escalada.

Alice na leitura da via

Sempre que ela nos acompanha, ela se distrai seja caçando "bixinhos" (borboletas, lagartas, pererecas entre outros seres desavisados), e mais recentemente com o Nitendo DS (presente da tia coruja), e quando possível eu monto um balanço com a corda para ela "voar" e ter algum atrativo extra durante nossas empreitadas, contudo nunca ela se interessou por escalar mesmo, apesar de estarmos sempre motivando ela a isso, mas nesse último final de semana tomamos um susto.


Papai passando os betas

Estávamos na pedra da Divisa em São Bento, Domingo com dia lindo, eu, Patrica, Alice junto com um casal de amigos, Joana e Alfred.

Procurando o movineto certo para fazer o lance

Depois de montar um top-rope na Hellrazier (6º Sup), para todos os demais brincarem, resolvi aproveitar o top já montado, para dar uma malhada na Gripe Espanhoha (7º B) já que compartilham a mesma parada, e até o crux é uma via bem tranqüila onde todo mundo pode brincar, todos nos divertindo, quando derrepente, assim do nada mesmo, a Alice pergunta: "Pai, posso escalar também ?"

Alguns segundos depois, meio atordoado, com a repentina pergunta, respondo com um óbvio "SIM, é claro que pode".

Vencendo cada obstáculo

Colocamos a cadeirinha nela, e ela vestiu as sapatilhas, e partiu para a subida.


Tocando para cima

Fui ajudando ela com a corda, dando aquela força nos lances mais duros, e todos em baixo ficavam incentivando ela o tempo todo, no final da escalada, ela estava super satisfeita e contente, e ainda se gabando que não ficou nem um pouquinho com medo.

Achei ótimo

Recuperando o fôlego

Vamos torcer para ela ter outros repentes desses, e com isso ir tomando gosto pela escalada, precisamos levar ela em locais mais fazíveis onde ela possa escalar com mais fluidez e com isso se sinta mais apta.

Já lá no alto...

É isso

Braços

11 abril, 2011

Altas aventuras

Renato na Pão Francês

Depois de quase um mês sem escalar, eis que voltamos à pedra. No sábado, o Nato foi com um amigo, o Zini, ao Pantano, em Andradas. O projeto era a Pão Francês, mas não chegaram a terminar, pois foram interrompidos pela chuva. Eu fiquei em casa, pois tinha compromissos sociais com minha pequena.

A chuva chegando...

No domingo, os compromissos da filha não incluiam nem a mim nem ao pai, então, pegamos nosso alvará e fomos pro Visual das Águas, lugar que eu gosto muito, por ter todo tipo de escalada. Lá é um parque de diversões: eu consigo guiar, eu passo uns veneninhos e ontem fui introduzida ao mundo da escalada em artificial.


Já faz um tempo que meu marido vem planejando me pendurar na pedra. Aliás, os planos dele também incluem o teto do Baú (ui, não quero nem pensar!). Toda vez que a gente vai pro Visu ele fala: da próxima vez eu trago os equipamentos. Ontem, ele levou.


Escalar em artificial não é coisa do outro mundo, mas é outro mundo dentro da escalada. Me senti uma criancinha aprendendo a nadar. Me debati tanto, fiz tanta força, que acabei com dores pelo corpo todo.


O mais difícil foi, sem sombra de dúvida, me acostumar com o equipamento e mantê-lo desembaralhado, pois a tendência era um estribo sobrepor ao outro, as daisies passarem por dentro da corda, a corda enrolar no estribo. Isso porque ainda tem equipamento à beça pra esse tipo de escalada ao qual ainda nem fui apresentada.


A parte mais complicada era atualizar a daisy, pois você não tem nenhuma estabilidade quando está pendurado e ficar em pé no estribo é muito mais difícil do que parece.


Resumo da ópera: escalar em artificial é legal, mas demanda alguma força e muita técnica. É muito mais tenso do que escalar em livre, porque você tem que estar ligado muito mais no equipamento do que na pedra e no fim das contas você acaba perdendo um pouco do passeio. Talvez com a experiência as coisas vão ficando menos complicadas e mais interessantes.

Só nos resta aguardar as próximas aventuras...

06 abril, 2011

Voltando à ativa

Pois bem, vocês devem ter percebido que a coisa anda meio parada por aqui, nada de atualizações por esses dias, nada de fotos, nada de escalada mesmo, uma tristeza.


O que passa é que as escaladas andam mesmo paradas, não por vontade própria, mas por afastamento médico.


Tive em Fevereiro um problema no terceiro dedo da mão direita, uma mialgia (http://escalareprecisovivernao.blogspot.com/2011/02/de-molho-de-novo.html) , e cabeça dura que sou, resolvi que poderia continuar escalando desde que, fosse as seções de fisioterapia, e tomasse anti-inflamatórios, bem, eis que não é assim que funciona, e acabei por piorar a lesão e mais, arrumei outra igual na mão esquerda. Parece piada mas não é.

Durante as seções de Fisio, é duro mas vale a pena

Por conta disso, resolvi dar um tempo para os dedos e me recuperar 100% antes de voltar, intensifiquei as seções de fisio tradicional, e mais, agora estou fazendo uma mistura de fisioterapia com acupuntura, em que consiste em ligar eletrodos às agulhas para passar corrente elétrica direto nos pontos afetados, apesar do desconforto dessa terapia, o resultado foi impressionante. Para quem não te medo de agulha, e que suporta um pouco de dor recomendo, para os demais, bem melhor ficar longe disso :-) Bem a volta em si está agora gradativa, depois de 3 semanas na secura total, segunda à noite fiz um treino leve no mudo de casa, e hoje devo repeti-lo, e se der certo no final de semana vamos à rocha ver o que acontece e para isso esparadrapo nos dedos é pré-requisito, e claro no roteiro somente vias de graduação máxima de 5º Sup, para ir fortalecendo de novo aos poucos, nade de falésia e nada de regletes, por hora.


È isso, aprendi cuidar melhor dos dedos, para evitar futuras lesões, e claro pretendo conseguir perder uns kilos extras, isso certamente ajudará muito ajudaria, pois não é fácil para os dedos manter na vertical, um corpinho de mais de 80 Kg mais o peso da tralha...vamos ver se consigo


É isso ai


Braços

04 abril, 2011

Nova opção de acomodação no Baú

Salve !

Acabei de receber uma ótima notícia para os entusiastas e frequentadores do complexo do Baú em São Bento do Sapucai, nossos amigos e escaladores (ex-cariocas e agora São-Bentistas hehehehe) acabam de inaugurar um novo espaço para acomodar os que procuram a paz das montanhas O Chalé está muito bem localizado, perto do complexo do Baú e facil acesso mais detalhes em:

http://chaledemontanha.blogspot.com/

Parabéns Yuri e Cláudio !


Braços renato