27 dezembro, 2010
Pé na estrada
Como de costume preparamos roteiros que sejam o mais aproveitável possível, pensamos na praia para as crianças e na montanha para nós. Não que a molecada desgoste da montanha pelo contrário, mas a preferência geral é mesmo pela combinação de areia mar e sol, por isso vamos primeiro para a praia depois para a montanha.
Resumindo, correria garantida, sem muito tempo para descansar o corpo, e com tempo de sobra para gastar os ossos. Como sempre digo: fisicamente descanso no escritório mesmo, passo o dia todo com a bunda na cadeira, não há como cansar, logo nas férias procuro o oposto.
Bem o roteiro está definido, serão; 5 dias no parque aquático do SESC em Aracruz-ES (pertim-pertim de casa, uns 1200 KM de chão que vamos fazer de uma vez); 5 dias na serra do Cipó onde além de escalar vamos levar as crianças no parque, conhecer cachoeiras e passeios à cavalo. Como disse, só é bom se todos aproveitam, e acredito que assim será.
Como aquecimento para as férias, vamos passar a virada do ano em São Bento, devo conseguir uns dias de “graça” do trabalho e com isso devo partir já nessa quarta feira (29/12) de noite para lá.
Como de costume postaremos as fotos e o resumo das férias em famílias,
Bom fim de ano para todos e muitas escaladas no próximo
Braços
Renato
29 novembro, 2010
Conhecendo os Boulders de Valinhos...finalmente
Bem, para mudar um pouco esse paradgina e aproveitar o fato de estar a 15 minutos de alguns desses picos, resolvi conhecer um dos locais freqüentados.
Peguei umas dicas com o André Funari (http://funariclimb.blogspot.com) e com o Lukinha, ambos conhecedores dos locais.
Fomos conhecer os boulders da Lagoinha. Os blocos ficam dentro de um pesqueiro, (Quero-Quero), cujo o proprietário é bastante simpático à pratica da escalada, ele mesmo passou umas dicas de como chegar aos blocos, que na verdade ficam bem a mostra, basta escolher.
O sol estava a pino, apesar de termos chego depois das 15:00, sofremos bastante por conta do calor e da falta de sombra. O Lukinha havia passado algumas indicações de como chegar à um local mais agradável, mas havia esquecido de anotar, e claro, fui parar no local "errado".
Encontramos alguns blocos que pareciam interessantes, porém nem todos proporcionam uma segurança básica e a maioria nos deixariam torrando ao sol, assim foram descartados.
Um bloco em particular me chamou a atenção, consistia em uma fenda vertical de uns 6 metros, seguido por um bloco no topo totalizando uns 7 ou 8 metros, e ao aproximar, vimos que seria ali mesmo. Gostei da cara desse ai
Porém ao analisar o bloco mais atentamente, percebi que não havia sinal de que algum escalador tivesse passador por ali, não havia marcas de magnésio alguma, havia ainda uns pedaços de rocha soltas e em alguns pontos estava bastante esfarelento, prova de que seria um FA, o que me deixou meio receoso de sair subindo assim de boa sem saber o que poderia ser lá em cima....derrepetne um pedaço de rocha solta, ou mais trechos esfarelentos (o que de fato encontrei bem no alto)
Como seguro morreu de velho, e não estava a fim de colocar o meu na reta assim de graça, resolvi pegar no carro umas peças móveis e uma corda (antiga) propositalmente trazidos com essa finalidade
A idéia seria subir no esquema, protege-sobe(na proteção)-protege para poder ter uma idéia da encrenca e montar um top-rope em móvel. O que se mostrou útil, pois não havia forma de descer do bloco sem uma corda mesmo.
Depois de montar o top com os móveis, fiquei malhando os movimentos por um tempo, e resolvi e linkei quase todos, empaquei na saída, que é bem dura (é crux mesmo). Tentei mais algumas vezes a saída, mas depois de abrir um buraco no dedo, tive de parar, seria demasiado desastroso continuar.
Já topo da pedra, desmontei o top e desci de baldinho pelo outro lado do bloco, ralando a corda diretamente na pedra mesmo (por isso usei uma bem velha)
12 novembro, 2010
Conhecendo Curitiba
07 novembro, 2010
Três Corações e São Tomé


26 outubro, 2010
Primeiro Aniversário

Pois é, contrariando todos os prognósticos, eis-me aqui, toda feliz e contente, comemorando meu primeiro ano de escalada na rocha. Finalmente, depois de um tempinho de “castigo”, conseguimos ir pra São Bento e meu “aniversário” foi na Pedra da Divisa, na via Justiça Infalível, como se vê, em alto estilo.

Muita pedra rolou nesses doze meses e, de Pedra Bela até a Divisa, foram muitos regletes, alguns abaulados, adrenência pra buné e lá e cá um ou outro agarrão, que a gente merece, fala sério. A via foi íngreme, tenho que confessar. Entre o granito, o arenito e o calcário ficaram muito esmalte, léios de pele, lágrimas, sangue, suor, palavrões e muita determinação. Muitas marcas roxas e tantos arranhões depois, posso dizer que as recompensas foram muitas e valeram cada move.
Olho pra trás e vejo o progresso que já fiz, fico impressionada. Há onze meses, levei mais de quarenta minutos pra subir de top a Água Seca (Visual das Águas), praguejando que não tinha agarra. Hoje, vou guiando em menos de dez, só curtindo o passeio (mas nem por isso sem adrenalina). Pode não parecer muito pro escalador veterano, afinal, a Água Seca é um quarto grau, com um cruxinho de quinto, coisa pouca... mas pra mim, foi uma evolução enorme, vencer meus medos e minhas limitações e conseguir chegar lá. Guiando.


Descobri na escalada muito mais do que uma atividade física. Nesse ano que se completa, conheci muita gente legal e unida, gente que se interessa, que partilha, que se preocupa, que fica feliz com a realização do outro, que aplaude e incentiva. E que se esbarra em tudo quanto parede e falésia por aí afora. E o “aí afora”, então! Conheci lugares maravilhosos, que antes só tinha visto de foto, na net ou pela tv.

Mas, o caminho é longo. Sei que estou só na primeira cordada da via e que tem muito mais ainda por vir. Mas, já passeio no quarto grau, já me sinto confortável no quinto e já me atrevo a arriscar um sextinho (olha lá a Justiça Infalível!), claro que com ajuda e alguma trapaça. Mas, o mais importante de tudo, é que estou me divertindo muito.
Pra concluir meu parabéns para mim, não posso deixar de dizer um muito obrigada super especial pro meu maridão, meu mestre na escalada e inspiração para subir (literalmente) na vida. Obrigada. Por acreditar em mim, sempre, mesmo quando eu duvido. Por me introduzir e conduzir nesse mundo de pedra. Por sua obstinação e perseverança. Por sua paciência. Acima de tudo, por seu amor, que me incentiva e me motiva todos os dias.
Valeu pela segue!16 outubro, 2010
Dureza
11 outubro, 2010
Um dia ruim
27 setembro, 2010
Justificando o sumiço
Depois do feriado de 7 de Setembro, onde fomos para Andradas, e diga-se de passagem que foi muito bacana, rolou pedal e várias escaladas, mas sem fotos, (por isso não coloquei no blog) estamos na secura, mas o motivo é outro.
O "problema" agora foi que minha irmã está se desfazendo de uma chácara, e junto colocou a venda alguns moveis rústicos que lá estavam. Eu me interessei pela pechincha e comprei a encrenca literalmente :-)
As peças realmente são lindas, porém algumas estavam em péssimo estado de conservação, fruto de falta de manutenção e abandono.
A pechincha ficou por conta de uma arcaz (também não conhecia esse nome, é uma mistura de baú com rack ) bem rústico e bonito, um conjunto de mesa com bancos sem encosto, um banco com encosto e um balanço bem grande, todos esses últimos feito de cruzeta (madeira utilizada nos dormentes dos trilhos de trem), coisa fina e muito caro se comprados novos.
Já se foram 2 finais de semana só por conta dessa brincadeira, e acredito que será necessário ao menos mais um, para finalizar 100% o trabalho.
19 agosto, 2010
60% desconto na Casa de pedra. Só Hoje !!!
Bora escalar !
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18 agosto, 2010
Equipamentos – recall
Sabia que você pode consultar todos os equipamentos que estão (ou estavam) sob essa condição, fazendo buscas por tipo de equipamento, por marca, por ano, e por país afetado ? Tudo isso com detalhes dos motivadores do recall ?
Sabia também que é possível consular on-line a lista dos equipamentos certificados pela UIAA ?
Gostou?
Então se quiser mais detalhes consulte tudo isso diretamente na fonte. UIAA
Vale a pena
http://www.theuiaa.org/certified_equipment.php
Braços
10 agosto, 2010
Dia dos pais
Apesar de não ser muito ligado em datas (nem um pouco mesmo, já esqueci até a data do aniversário da Patricia, e mais recentemente a data do nosso casamento), a convenção social nos diz que temos que de alguma forma prestigiar tal evento, ainda mais que na escola da Alice tais datas são exaustivamente trabalhadas gerando grandes expectativas nos pequenos, que ainda não compreendem muito esse significado, se é que tem algum.
Ganhei de presente, uma linda camiseta, com um desenho estampado que a Alice carinhosamente fez para mim. Ficou muito legal :-)

Então poderia, ou melhor, deveria escolher a melhor forma de curtir o meu dia junto aos rebentos, várias eram as opções:
1) Restaurante, poderia ir almoçar com a prole em um muvucado restaurante, e ser mal atendido além de apreciar a boa culinária requentada, típica dessas datas. Sem chance
2) Passeio no shopping, sempre uma opção, desde que você goste de rodar horas a fio atrás de uma vaga para parar o carro, seguida de filas intermináveis para garantir o cinema, seguido de fila para a pipoca e para finalizar as filas na praça de alimentação para conseguir uma mesa. Tô fora, programa de índio demais para mim
3) Churras em casa. Sempre boa opção, só que a previsão do tempo apontava para um dia perfeito pare escalar, sol e frio, além do que seria necessário limpar a grelha que ainda contém os restos mortais do último assado. Não estava no clima de churras.
4) Dado a falta de opção, optei pelo melhor desfecho possível. Escalar
Fomos a Andradas com as crianças, em um dia lindo, fomos ao campo escola do Pantano, (que por conta das celebrações do dia dos pais estava vazio, diferentemente dos shoppings e restaurantes...) e por lá ficamos o dia todo, só na curtição das vias de 4º grau, apreciando o dia relaxando entre uma escalada sossegada e um descanso na rede.
07 agosto, 2010
Férias - Parte Final, Itatiaia
Chegamos antes das 07:00 heheheh
Poças d´água congeladas pela manha
Dentro do carro, graças ao aquecimento, era bem tranqüilo, já do lado de fora
estava muito frio, as poças d’água na estrada estavam todas congeladas e o orvalho havia congelado em forma de cristais de gelo, bem bacana. Para as crianças tudo muito divertido, para a Patricia, tudo muito frio.
Depois de algumas peripécias com o Civicão para chegar ao abrigo mais ou menos são e salvo, lá estávamos descarregando o carro. Vale um parênteses, o Civicão velho de guerra fez inveja a muito carro do tipo "aventureiro Urbano", e deixou muita gente desacreditada em como aquele carro havia chegado naquele lugar, e pior iríamos repetir esse mesmo caminho mais alguma vezes. A ver.
Orvalho congelado na estrada
Nesse meio tempo, chegaram mais alguns inquilinos, que logo foram se juntando a nós.
Tudo descarregado, partimos para uma caminhada leve e para apresentar o local e relaxar da viajem.
Fomos até ao riozinho que fica na trilha para o Agulhas Negras, e depois fomos até uma cachoeira que fica na estrada para as Prateleiras, nada demais. O dia estava lindo, contudo mesmo ao sol o frio persistia.
Mais no final da tarde mais alguns inquilinos chegaram, dessa vez pesquisadores da UFRRJ para uma pesquisa de morcegos, para a alegria da Alice que por uma grande coincidência também estava estudando morcegos na escola. Ela adorou a oportunidade.
Alice ajudando na caça aos "morceguinhos fofinhos"
Um belo exemplar desavisado caiu na rede, para alegria geral
Para a terça feira, planejamos ir ao Agulhas Negras, eu e o Gui apenas, para aproveitarmos mais o dia, saímos bem cedo, antes das 07:00. O frio era forte, e durante toda a trilha o sol não dava as caras, tornando tudo bastante gelado.
Vou deixar o Gui contar como foi, mas obviamente foi muito legal, chegamos ao cume pouco antes das 11:00 e assinamos o livro e descemos junto com o pessoal que foi chegando ao longo do dia. Gui assinando o livro no cume real do Agulhas
Por volta das 17:30 já estávamos chegando ao abrigo. Nesse dia como meu carro era único no estacionamento do abrigo (por conta de alguma regra non-sense qulalquer), fui requisitado para levar um dos estudantes ao hospital em Itamonte, por conta de fortes dores abdominais, fruto de alguma cólica renal, voltei bem tarde.
Família reunida no cume da pedra do Camelo
No caminho paramos para apreciar o morro do camelo e a pequena cachoeira que fica atrás do Alsene.
Na pedra do camelo, com detalhe para o vale abaixo
Aproveitamos para almoçar no Graal, que faz as vezes de rodoviária, e as 15:00 ela embarcou rumo a São Paulo, para depois fazer uma baldeação para Valinhos. Voltamos para o abrigo.
Quinta feira, 29/07 fomos ao morro do Couto, eu, Alice e Gui, caminhada bem tranqüila.
Como o tempo começou a mudar, voltamos cedo ao abrigo, tomar chuva com a prole não era uma opção.
Sexta feira, 30/07 último dia, fomos a cachoeira novamente, onde permanecemos por umas 3 horas, aproveitando a paisagem, "pescando" e jogando pedras na água, e claro aproveitando para um banho gelado também. Depois fomos até a base das Prateleiras, onde ficamos por um bocado de tempo também, só na curtição. Nesse dia a Alice não teve moleza, nada de cadeirinha para ela.
A noite já arrumei as coisas, para logo cedo partimos. Teríamos de liverar o abrigo até as 07:00 da manha. E assim fizemos.
Sábado, 31/07 as férias no fim, aproveitando que já estamos perto da cidade de Itatiaia, resolvemos visitar a parte baixa do parque, na verdade estava querendo mesmo era esticar ao máximo as minhas férias :-)
Depois de conhecer o museu de história natural com muitos exemplares da fauna local, o o museu do montanhismo, igualmente interessante, fomos visitar umas cachoeiras antes de dar linha para casa e definitivamente encerrar as férias.
Braços