01 julho, 2010
Fim de semana show
Mais um fim-de-semana em São Bento. Como o Renato já disse, no post anterior, o tempo estava show: nem uma só nuvem no céu. O sol estava convidativo, o sábado sem vento, a temperatura amena, tudo conspirando a favor... e a pedra vazia. Tudo bem, escalamos a sós, eu meu maridão...
Ele foi me levar pra fazer a Elektra, na Ana Chata. Já tínhamos feito a Lixeiros, então, eu meio que conhecia a pedra, estava sossegada, mas ele tinha falado que a exposição da Elektra coloca os seus nervos à prova, e, por esse lado, eu fiquei um tanto apreensiva.
O começo da via é bem light, com milhares de agarras pra você escolher, mas, à medida que a gente foi subindo, eu entendi o que ele quis dizer. Ela é realmente bem mais exposta do que qualquer coisa que eu já tenha feito. Você vai subindo num zigue-zague e fica, em muitas ocasiões, com medo de pendular.
Isso, aliado ao peso da mochila e o capacete batendo nela toda vez que eu ia olhar pra cima, já contribuiu pra me deixar um pouco menos sossegada. Agora, acrescente a isso uma sapata nova, um número menor que a de costume, comendo meus sensíveis dedinhos e pronto: a via ficou mais difícil do que parecia a princípio.
De forma geral, a via é tranqüila, com muitas agarras, como eu disse, principalmente para os pés, mas no crux, uma agarrinha pra mão mais amiguinha acabou fazendo falta e meus temores acabaram se confirmando: lá se foi a Patricia, num vôo em diagonal, muito longe do chão - ui. Foi bonito: dei alguns giros e bati algumas partes do corpo, mas consegui sair ilesa. Ilesa, porém, completamente adrenada. Inda bem que só tinha mais duas cordadas curtas para o topo e o marido me ajudou bem a cumpri-las.
A parte que ele tinha dito que seria mais difícil, o tal cavalo, afinal, acabou sendo muito mais simples do que eu imaginava, e não é assim tão assustadora. Não fosse a vaca, teria sido uma escalada até bem tranqüila, mas, não fosse a vaca, eu não teria uma história a mais de aventura pra contar.
No domingo, fomos pra Pedra da Divisa, pois queríamos voltar cedo pra casa. O tempo deu uma esfriadinha, e, apesar do sol, o lugar onde a gente costuma ir é meio isento ao astro-rei, que, apesar de chargar pertinho, não consegue esquentar as coisas. A pedra estava gelada e ventava muito.
Ficamos brincando na Hellraiser. Da última vez, eu não tinha passado da primeira costura, agora consegui ir até o platozinho, graças, é claro, aos incentivos do marido, porque eu mesma não achei que conseguiria. Fiquei muito contente com a minha evolução. Quem sabe logo logo, com bastante treino, eu consigo fazer ela toda...
Depois, o Nato fez a Gripe Espanhola (na verdade, faltou um move ou dois pra terminar - mas é um 7c!) e viemos embora. Como eu disse, final de semana show. Aproveitamos bastante, escalamos um tanto e nos divertimos de monte.
Até mais!
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