Ué, cadê o Baú? Olha direito, que ele tá lá, detrás das nuvens. E como teve nuvem nesse feriado! Mas, apesar delas e até com elas, o fim-de-semana rendeu um monte. Caminhadas, festa, escalada, piadas, lareira, fogueira, muita comida e gente muito animada na casa do Albert. Desta vez conseguimos ir a família inteira. Até o Allis concordou em ficar longe da namorada por um final de semana e acompanhar a família. Foi bem legal.
Chegamos na quarta à noite. Quinta de manhã, deixamos a Alice na casa do João e da Felízia, pra passar o dia com a filha deles, a Hayanna, e fomos subir o Baú pela escada, pelo lado de São Bento. Deixamos o carro no restaurante e chegamos no pé da escada uma boa caminhadinha depois.
Tinha a maior galera descendo, como o Nato já falou no post anterior, mas, lá em cima até que não tinha muita gente. Que bom - nada pior que muvuca na pedra. Nenhum dos meninos tinha subido o Baú antes e gostaram bastante.
Tinha muita nuvem lá em cima, e muito vento, também. Tava um frio danado, mas levamos um chocolatinho quente pra aquecer a alma. Que delícia de sensação estar tão alto e ver o mundo tão imenso ao nosso redor! Dá só uma olhada nisso:
Para evitar a muvuca que voltou a ser formar na descida, resolvemos descer pelo lado de Campos. Eu, particularmente, não gosto muito da escada pelo lado de lá. Como a vegetação é bem densa e o sol não tem muita vez, tudo está sempre úmido e escorregadio, isso pra não mencionar o frio daquelas barras, que estava enregelando as mãos. E pra "ajudar", sempre tem um degrauzinho ou outro que deixa a gente meio adrenado. A sensação de pôr os pés em terra firme é indescritível.
Na volta, íamos contornar o Baú pra pegar a trilha de volta ao restaurante, mas perdemos alguma curva e acabamos no estacionamento da Ana Chata - acontece com os melhores montanhistas, acredite! He he he...
Até que valeu a caminhada a mais - olha só o visual que encontramos pelo caminho! Somando isso à endorfina da caminhada, mais o vento no rosto e o solzinho do fim de tarde na pele, dá pra entender porque adoramos fazer o que fazemos, não dá?
Sexta-feira, foi a vez da Hayanna vir passar o dia com a gente. O João a trouxe e foi pro Baú com o Nato pra eles brincarem mais forte, que escalada em família é legal, mas tem muito café com leite e o Nato acaba mais nos ensinando e fazendo segue do que escalando de verdade. Não levaram máquina, não trouxeram fotos, mas se divertiram um tanto no Paredão Tudo Bem, pelas histórias que contaram.
O resto da galera da casa também foi pro Baú e na volta trouxeram a notícia de que teria festa junina no Paiol. Bora pra festa!
A festa tava animada, com uma porção de brincadeiras, uma super fogueira, um bingo animado e até uma quadrilha, onde Zé Pereira e Maria Pereira animaram os outros casais.
Depois de muita diversão e muitos prêmios no bingo (a gente não ganhou nada, mas o povo ganhou de bolo de festa até um frango assado que virou canja na noite seguinte), fomos embora, descansar para o sábado.
O sábado, porém acordou completamente cinza, chovendo a cântaros e estava um frio de congelar os ossos.
Fomos dar uma volta com a galera que chegou a sexta e depois, como não dava pra fazer mais nada, fomos comer uma truta, que ninguém é de ferro.
No meio da tarde, o sol deu as caras, nem parecia o mesmo dia, o tempo virou completamente. Mas aí, a pança já tava cheia e a gente ficou por conta da criançada, que o dia não ia render mais nada.
Domingo, dia de ir embora, acabou-se o que era doce. Mas, meu marido sempre gosta de aproveitar até o último segundo e botou pilha na gente pra uma caminhadinha básica até o cume da Ana Chata. Bom, eu, o Allis e a Alice fomos pela trilha. Ele levou o Gui pela Peter Pan. Nós chegamos primeiro, mas aposto que eles se divertiram mais.
Demos um tempinho lá no alto, descansando um cadim e aproveitando a paisagem, família toda na pedra, tudo de bom!
Descemos todos pela trilha. Dessa vez a Alice não conseguiu ver nenhum morceguinho "fofinho" na caverninha, nem na ida, nem na volta, mas aproveitamos bem a caminhada.
Final de semana show, mas como tudo, chegou ao fim. Pena. Tchauzinho, São Bento, mas esquenta não, que logo logo estamos de volta ao nosso refúgio favorito.
E você, que acompanhou o relato, se não conhece, deveria ir conhecer. Tenho certeza de que, como nós, você iria se apaixonar. Fica aí o convite!
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