Sábado, o dia não amanheceu muito melhor. Pelo contrário, amanheceu já chovendo e achávamos que não ia rolar escalada. Mas, como somos teimosos, tentamos assim mesmo. Fomos pra pertinho: Pedreira do Garcia, aqui do lado, em Campinas. Do mesmo modo que na sexta, o sol acabou aparecendo e fez muuuito calor.
Mas, como tinha chovido muito, a pedra estava bem molhada, então, croquis em mãos, fomos para a ponta do lado esquerdo, que parecia mais acolhedora. O Renato queria usar seu jogo de móveis, então, optou pela via Fendolândia. Nunca tinha visto ele usar os friends. Achei bem legal, mas deve ser bastante difícil. Depois, ele guiou a Expressolândia e por ela ser bem mais convidativa que as fendas da primeira, foi ela que eu tentei subir. Digo tentei, porque só saí do chão com ajuda e só cheguei quase lá do mesmo modo. E ainda assim, acabei desistindo.
A Pedreira é legal. Tem milhões de vias pra todos os gostos e tenho certeza de que, quando eu estiver mais forte na escalada, esse vai ser o quintal de casa. Mas é muito diferente da rocha que eu conhecia. Pra começar, a pedra é muito lisa, não é tão amigável e aderente como aquelas onde eu já havia ido. E por tudo ser tão vertical, exige mais força, e com certeza muito mais técnica do que a que eu tenho agora. Foi um pouco frustrante, mas, sem dúvida, mais um aprendizado.
A boa notícia é que o Renato conseguiu escalar de verdade. Ele só tem feito me ensinar e não tem praticado uma escalada mais forte há algum tempo. Aproveitando que encontramos um casal de amigos por lá (Joana e Fernando), o Nato se divertiu um pouco com eles, enquanto eu fotografava.
A Alice acompanhou o passeio, motivo pelo qual não ficamos muito tempo. O sol tava muito forte pra ela e lá não tem muito o que ela fazer. Até levamos a bike, mas o terreno é bem acidentado e próximo à rocha só tem mato, não é um lugar próprio para crianças.
Aliás, eu não conhecia a Pedreira e fiquei impressionada com o potencial desperdiçado daquele lugar: um playground abandonado, uma minúscula pista de skate judiada e uma pista de cross esburacada, numa área enorme cercada por um lindo paredão de pedra. Aquilo poderia ser um maravilhoso parque de esportes outdoor, poderia estar cheio de gente aproveitando a natureza, se exercitando, levando a família e não acho que precisaria de um orçamento absurdo para isso. O que será que estão esperando para revitalizar aquele lugar? Ah, se eu tivesse dinheiro...
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