Ano passado, ele tirou umas férias no meio do ano, do trampo e da família e foi sozinho pra lá, dentre outros passeios, aventura que você pode resgatar no link Lapinha 2009. Desta vez, retomando alguns dos mesmos contatos da época, lá estava ele outra vez, desta vez com a família à tiracolo, ou pelo menos parte dela: eu e Alice.
O abrigo
A Alice mandou uma via com o Nato que foi show. Meu bebê intrépido e seu pai audacioso. Que fofo!Fomos na quinta à noite em comboio com: Juliana e Régis, Dani e Bruno, Purga e Daniel. Chegamos pelas cinco e fomos dormir um cadim pra recuperar forças. Ficamos acampados no abrigo do Leandro e do Pablo, fomos os primeiros hóspedes, que privilégio! Já estavam a Marcela com o Juliano, que tinham chegado na quinta à noite. Casa lotada, tivemos que armar a barraca, mas a merecida noite de sono só na sexta-feira.
Na quinta, como eu disse, só um cochilinho básico. Depois do café, fomos pro sítio do Rod. Ficamos por lá a tarde toda. Eu não conhecia a pedra e a principio fiquei meio assustada. O calcário é cheio de pontas e dá a impressão de que se você cair vai ralar tudo, mas depois de emendar um quinto grau sossegado, o medo passou.
Na quinta, como eu disse, só um cochilinho básico. Depois do café, fomos pro sítio do Rod. Ficamos por lá a tarde toda. Eu não conhecia a pedra e a principio fiquei meio assustada. O calcário é cheio de pontas e dá a impressão de que se você cair vai ralar tudo, mas depois de emendar um quinto grau sossegado, o medo passou.
O povo ficou malhando a Tapa na Aranha, o desafio do dia. Todo mundo deu tapa pra todo lado, mas conquistar a via não foi nada fácil. Todos chegaram lá de um modo ou de outro, mas a custas de gritos, palavrões, quedas sem conta e muita ralação. Eu? Fiquei tirando fotos, dar tapas nesses bichos ainda é muito pra mim.
Por falar em bichos, a Alice se divertiu com a fauna da região. Ela adora tudo que se mexe, e curtiu de montão os morcegos “fofinhos”, os sapos “lindinhos”, as aranhas “engraçadinhas”, o bichinho medidor (uma lagartinha que ganhou o nome de régua) e uma gata com filhote que ela encontrou lá no abrigo e ficou alimentando à base de presunto, para desespero do Leandro que já estava imaginando como ia se livrar dos hóspedes felinos.
À noite, jantamos na Preta, uma senhora da região que cozinha pra gente na própria casa dela, se a gente tiver os contatos, marcar horário, todo um ritual. Lugar simples, comida simples, gente simples: tudo de bom. Aquele ranguinho mineiro que aquece o estômago, a alma e o coração. Saí de lá até triste.
O sábado amanheceu chuvoso. Cada um foi prum canto escalar. Teve gente que voltou pro Rod, teve gente que foi pro Cipó. Como a gente tava com a Alice, resolvemos fazer um passeio e desencanar da escalada. Pela manhã, fomos visitar a Gruta da Lapinha e o Museu.
Depois, fomos no parque do Cipó e fizemos uma caminhadinha light de oito quilômetros, até um laguinho que a Alice adorou. Depois, encontramos a Joana que tinha ido na quinta com o Fred e jantamos com eles por lá, depois de um passeio noturno no G3, só pra uma espiadinha.
No domingo, voltamos pro Rod, que o plano era levantar acampamento e vir embora logo depois do almoço. Almocinho de despedida na Preta e pé na estrada.
A gente pensava em chegar em casa por volta das onze da noite, mas demos o maior azar e ficamos umas cinco horas literalmente parados, por conta de alguns acidentes na rodovia (a Fernão Dias foi recordista nesse feriado, segundo o que ouvi no noticiário).
Acabamos chegando em casa quase na manhã da segunda – too bad!
Mas, descontando esse pequeno incidente, o resto foi show de bola: escalada de qualidade, companhias tudo de bom, pedacinho de paraíso, tudo o que um feriado precisa pra ser perfeito.
Valeu, galera! Adorei conhecer todos vocês! Obrigada pelas fotos! Espero que nos encontremos em breve para novos passeios e muitas escaladas! E na próxima oportunidade, bora pro Cipó.
Abraços,
Patricia
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