09 junho, 2009

Fim de semana no Baú, parte 1, Sábado.


Esse último final de semana (06/06/2009), fomos somente eu e o Gui, para o Baú, saímos no sábado pela manha de Valinhos e fomos direto para São Bento, mas antes de ir para a pedra, era necessário pegar minha sapatilha que estava sendo ressolada pelo Pardal e acertar com o Eliseu o curso de escalada avançado que irei fazer nas férias. Tudo acertado, partimos para o Baú.

Lá encontramos com o Buda e o Coiso, a idéia era fazer uma escalada básica, mesmo porque assim como o Gui, eles ainda estão em começo de carreia, e já passava das 11:00 da manha.


Como sempre, havia muitos visitantes provenientes de Campos do Jordão, exibindo os mais novos modelitos da estação, e por incrível que pareça, apesar do tempo bom, havia poucos escaladores, a pedra estava quase que vazia. Acho que por conta do festival de escalada na Casa de Pedra, e como na semana que vem é feriado, a galera optou para ir para o Baú no o próximo final de semana.
Para acessar a base da via, fomos pela trilha a partir do estacionamento até a escada do Col.

Fomos direto para a Normal do bauzinho, via clássica de 4º grau, e dessa vez o que deu mais trabalho foi vencer o trepa-pedra que dá acesso a base da via, estava tudo úmido e escorregadio, fazendo-se necessário preparar um top-rope para os demais, já que realmente estava bastante perigoso.

Depois de muito escorrega-e-cai-e-escorrega todos aptos na base, começamos e escalada, divididos em duas duplas, sendo eu e o Gui na primeira, e o Buda e Coiso na segunda, já com a via equipada.
Escalada muito tranqüila e bonita, a via têm alguns esticões que podem assustar os iniciantes, mas é bem fácil mesmo, há apenas uma passada, bem protegida que dá acesso a primeira parada, onde deve-se levar o pé bem alto, e aqueles que não tem boa flexibilidade e/ou estatura sofrem um pouco, mas de qualquer forma, para o guia, é um lance bem protegido, a costura fica acima do lance, possibilitando que se proteja antes de entrar no lance.

O Buda que estava guiando com o Coiso, não teve dúvidas, e agarrou na costura para mandar o movimento, já o Gui teve de contar com a ajuda vinda de cima, (não ajuda divida, mas do pai dele), que aliviava o peso dele retesando a corda ao máximo.

Depois na segunda enfiada, o Gui estressou um pouco na saída, que conta com uma pequena travessia, onde eu havia protegido com uns móveis extras além das proteções fixas, isso para diminuir potenciais pêndulos e aumentar a segurança psicologia dele e do Buda que viria em seguida, guiando pela segunda vez na vida. Na prática essas proteções extras não se fazem necessário, mas garante principalmente, para os iniciantes (guia e para e/ou segundo) uma maior paz de espírito, sem sujar ou mesmo destruir a pedra.

Depois do cume, voltamos direto para o estacionamento, e de lá para a casa do Coiso em Campos do Jordão .




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