Bem, para mudar um pouco esse paradgina e aproveitar o fato de estar a 15 minutos de alguns desses picos, resolvi conhecer um dos locais freqüentados.
Peguei umas dicas com o André Funari (http://funariclimb.blogspot.com) e com o Lukinha, ambos conhecedores dos locais.
Fomos conhecer os boulders da Lagoinha. Os blocos ficam dentro de um pesqueiro, (Quero-Quero), cujo o proprietário é bastante simpático à pratica da escalada, ele mesmo passou umas dicas de como chegar aos blocos, que na verdade ficam bem a mostra, basta escolher.
O sol estava a pino, apesar de termos chego depois das 15:00, sofremos bastante por conta do calor e da falta de sombra. O Lukinha havia passado algumas indicações de como chegar à um local mais agradável, mas havia esquecido de anotar, e claro, fui parar no local "errado".
Encontramos alguns blocos que pareciam interessantes, porém nem todos proporcionam uma segurança básica e a maioria nos deixariam torrando ao sol, assim foram descartados.
Um bloco em particular me chamou a atenção, consistia em uma fenda vertical de uns 6 metros, seguido por um bloco no topo totalizando uns 7 ou 8 metros, e ao aproximar, vimos que seria ali mesmo. Gostei da cara desse ai
Porém ao analisar o bloco mais atentamente, percebi que não havia sinal de que algum escalador tivesse passador por ali, não havia marcas de magnésio alguma, havia ainda uns pedaços de rocha soltas e em alguns pontos estava bastante esfarelento, prova de que seria um FA, o que me deixou meio receoso de sair subindo assim de boa sem saber o que poderia ser lá em cima....derrepetne um pedaço de rocha solta, ou mais trechos esfarelentos (o que de fato encontrei bem no alto)
Como seguro morreu de velho, e não estava a fim de colocar o meu na reta assim de graça, resolvi pegar no carro umas peças móveis e uma corda (antiga) propositalmente trazidos com essa finalidade
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A idéia seria subir no esquema, protege-sobe(na proteção)-protege para poder ter uma idéia da encrenca e montar um top-rope em móvel. O que se mostrou útil, pois não havia forma de descer do bloco sem uma corda mesmo.
Depois de montar o top com os móveis, fiquei malhando os movimentos por um tempo, e resolvi e linkei quase todos, empaquei na saída, que é bem dura (é crux mesmo). Tentei mais algumas vezes a saída, mas depois de abrir um buraco no dedo, tive de parar, seria demasiado desastroso continuar.
A idéia seria subir no esquema, protege-sobe(na proteção)-protege para poder ter uma idéia da encrenca e montar um top-rope em móvel. O que se mostrou útil, pois não havia forma de descer do bloco sem uma corda mesmo.
Depois de montar o top com os móveis, fiquei malhando os movimentos por um tempo, e resolvi e linkei quase todos, empaquei na saída, que é bem dura (é crux mesmo). Tentei mais algumas vezes a saída, mas depois de abrir um buraco no dedo, tive de parar, seria demasiado desastroso continuar.
Já topo da pedra, desmontei o top e desci de baldinho pelo outro lado do bloco, ralando a corda diretamente na pedra mesmo (por isso usei uma bem velha)
Infelizmente (ou felizmente) uma das peças que utilizei não saiu da fenda por nada, apesar de toda a pancada que dei nela, ficou lá, aguardando um saca nut para ser resgatada.
Agora tenho dois projetos lá, resgatar a peça e linkar todos movimentos.
É isso ai
Braços