Estando ainda impossibilitado de fazer qualquer esforço que use os braços, mais especificamente os cotovelos, (veja post anterior) aproveitei o final de semana para finalizar esse post e colocar em ordem umas coisas em casa.
Parte 2
Decidimos tirar o dia para descanso, pois todos (Eu, Juliano e Marcela) estávamos exaustos, e com isso decidimos nos livrar dos carrapatos e levantar acampamento até a Serra do Cipó.
Nesse dia o Rod nos acompanhou até o Cipó para aproveitar a segunda feira.
Fomos conhecer a cachoeira da caverna e passamos o dia por lá.
Reparem na "caverna" que existe ai final do rio, apesar de termos ficados curiosos a respeito, ninguém estava muito disposto a ir lá dar uma olhada de perto, ficou para a próxima.
Dia 7 16/06 (Terça)
Já descansados, depois de uma ótima noite de sono, já agora dormindo em cama sem a desagradável companhia dos carrapatos, fomos conhecer as falésias da Serra do Cipó.
Mais uma vez fui surpreendido pela agradável surpresa que o local proporciona, e que, apesar de ser, assim como na Lapinha e no Rod, escalada em calcário, a aderência da rocha é ainda mais baixa, mas compensa muita na qualidade das agarras (para mãos e pés).
Dessa vez mandamos poucas vias, pois mesmo depois de um dia de descanso ainda nos sentíamos cansados, e agora meu braço estava gritando comigo a cada nova investida.
Marcela na Jonny Quest
Escalalei até onde consegui, fizemos a Jonny Quest 6º Sup forte, onde inclusive não rolou cadena, nas duas investidas vaquei no crux, depois, na seqüência migramos para fazer a Ninhos, um outro 6º Sup mas de agarras grandes e inteira negativo, essa eu consegui mandar a vista, mas foi o limite e o braço “abriu o bico” de vez.
Eu na Ninhos.
Dia 8 17/06 (Quarta)
Ainda estava muito cansado, e já que o Juliano e a Marcela resolveram descansar pela manha, parti sozinho para dar uma caminhada e conhecer melhor o local.
Já pela tarde encontrei com um escalador “perdido” por lá, o Alexandre, que estava investindo em uma vias mais fortes, como a “Ética decomposta” e a “Herois da resistência”, tudo muito além do meu bico, mas como estava de boa, fiquei na segurança dele tentando aprender como se escala de verdade.
Depois já mais à tarde, fui tentar uma saidera, a “Esqueceram de Mim” um 7a, muito constante e negativa ou seja forte meso. Essa escalada foi no modelo “Casas Bahia”, ou seja em várias prestações, e com total dedicação, acabei que mandei, mas decididamente acabei com o pouco que me restava do braço, que agora seguia doendo muito mesmo. Decidi encerrar aqui as escaladas, pois passei a realmente me preocupar com o estado do braço, ainda mais sabendo que teria mais uma semana de férias e de rocha pela frente.
Fachada da pousada Quintal da Serra
Pedra da "grande pedreira"
O Clima não estava lá essas coisas pela manha, mas foi melhorando aos poucos
Dia 9 18/06 (Quinta)
Pela manha retornamos ao Rod, onde o Juliano, Marcela queriam mandar alguns projetos inacabados, dessa vez segurei a larica e fiquei de boa, fui passear na gruta da Lapinha, conhecer o museu do Dr Lud (vale a pena conhecer o trabalho desse ilustre desconhecido, o cara foi responsável por catalogar muita coisa por lá no século retrasado) e aproveitar uma rede e um bom livro.
Dentro da Gruta da lampinha, durante a visitação assistida.
Fachada do museu Dr. Lud
Sem comentários para essa ai... :-(
A noite rolou um (na verdade mais um) rango forte na casa do Xandão, e por lá passamos a noite.
Dia 10 19/06 (Sexta)
Viajar é bom, na verdade é ótimo, mas voltar para o aconchego da nossa casa e da nossa família é melhor ainda, nesse dia saímos de Lagoa Santa pela manha, e voltamos direto para casa.
Igreja na Lagoa da Pampulha, BH
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